FONTE: Leonardo A. Ramos
Goshai Daian Loureiro
Goshai Daian Loureiro
O RPG é um modo de criar e contar histórias coletivamente, de forma oral. No RPG, um grupo de pessoas se diverte usando a imaginação e a criatividade para construir uma narrativa única, participando ativamente como contador da história e como personagem dela. A sigla vem do inglês Roleplaying Game, que significa “jogo de interpretações de papéis”.
A atividade funciona da seguinte forma: um dos participantes, chamado de Narrador, coordena uma história como um diretor de teatro, e os demais jogadores interpretam os personagens dessa trama, alterando a toda hora os acontecimentos numa dinâmica interativa e colaborativa.
Da mesma forma que os livros, o RPG também possui vários tipos de cenários. As histórias podem se passar num mundo de fantasia medieval, com cavaleiros, princesas e dragões; numa galáxia muito distante; na época atual, com espiões e conspirações ou em qualquer mundo que se consiga imaginar. Além disso, a confecção do enredo pode assumir a forma de romance, comédia, suspense, aventura, entre outros gêneros narrativos.
A aventura, como são chamadas as histórias de RPG, normalmente contém um desafio: desmascarar um ladrão, resgatar uma princesa ou desvendar um mistério. É importante ressaltar que o objetivo dos participantes não é competir entre si, mas vencer o desafio intelectual proposto pelo Narrador no decorrer da história como um grupo.
Normalmente, as seções de RPG acontecem em volta de uma mesa e os participantes fazem uso de vários livros, que ajudam na criação do cenário, dos personagens, como consulta ou pesquisa, ou ainda na organização da atividade na forma de regras. Também são úteis fichas para anotações bem como meios de sorteio para definir acontecimentos de forma imparcial, cujo exemplo mais típico são os dados.
RPG e Educação
A Educação já faz uso do RPG a um bom tempo. Seja dentro de sala de aula, em atividades paralelas ou em discussões acadêmicas, os jogos de interpretação, ou seus derivados, são reconhecidos pelos educadores como ferramenta séria e eficiente.
O RPG é uma linguagem interativa por excelência. Através dele o professor pode simular situações em que é exigido dos alunos alguma habilidade ou competência necessária a sua disciplina. Através do jogo, o professor pode ainda perceber como os alunos se apropriam do conhecimento, tudo isto de forma lúdica, fugindo um pouco dos métodos formais de avaliação.
Além disso, trabalhar com este tipo de jogo pressupõe forjar alunos participativos, sujeitos do processo de ensino/aprendizagem. Somando-se a isso, trata-se de uma metodologia de baixo custo e que pode ser utilizada sem grandes dificuldades.
Assim, o RPG engendra uma experiência pedagógica que privilegia a cooperação e a sociabilidade, em contraposição a outras dinâmicas que estimulam o individualismo competitivo.
RPG, Pesquisa e Extensão
Desde 2004 existe um grupo de pesquisa e extensão do CAP-COLUNI, vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV, que realiza atividades relacionadas ao uso do RPG em sala de aula. Até 2005 o projeto Aventuras e desventuras na ordem republicana no Brasil desenvolveu, com apoio da FAPEMIG um manual de RPG próprio para utilização nas aulas de história. Em 2006 ele deu origem ao projeto de extensão Aprender e Ensinar História: os jogos de RPG na sala de aula, que desde então vem realizando oficinas com professores e alunos de licenciatura com o objetivo de difundir estratégias de ensino baseadas nos jogos de interpretação. Além das oficinas, o projeto desenvolve material didático específico sobre o assunto.
A atividade funciona da seguinte forma: um dos participantes, chamado de Narrador, coordena uma história como um diretor de teatro, e os demais jogadores interpretam os personagens dessa trama, alterando a toda hora os acontecimentos numa dinâmica interativa e colaborativa.
Da mesma forma que os livros, o RPG também possui vários tipos de cenários. As histórias podem se passar num mundo de fantasia medieval, com cavaleiros, princesas e dragões; numa galáxia muito distante; na época atual, com espiões e conspirações ou em qualquer mundo que se consiga imaginar. Além disso, a confecção do enredo pode assumir a forma de romance, comédia, suspense, aventura, entre outros gêneros narrativos.
A aventura, como são chamadas as histórias de RPG, normalmente contém um desafio: desmascarar um ladrão, resgatar uma princesa ou desvendar um mistério. É importante ressaltar que o objetivo dos participantes não é competir entre si, mas vencer o desafio intelectual proposto pelo Narrador no decorrer da história como um grupo.
Normalmente, as seções de RPG acontecem em volta de uma mesa e os participantes fazem uso de vários livros, que ajudam na criação do cenário, dos personagens, como consulta ou pesquisa, ou ainda na organização da atividade na forma de regras. Também são úteis fichas para anotações bem como meios de sorteio para definir acontecimentos de forma imparcial, cujo exemplo mais típico são os dados.
RPG e Educação
A Educação já faz uso do RPG a um bom tempo. Seja dentro de sala de aula, em atividades paralelas ou em discussões acadêmicas, os jogos de interpretação, ou seus derivados, são reconhecidos pelos educadores como ferramenta séria e eficiente.
O RPG é uma linguagem interativa por excelência. Através dele o professor pode simular situações em que é exigido dos alunos alguma habilidade ou competência necessária a sua disciplina. Através do jogo, o professor pode ainda perceber como os alunos se apropriam do conhecimento, tudo isto de forma lúdica, fugindo um pouco dos métodos formais de avaliação.
Além disso, trabalhar com este tipo de jogo pressupõe forjar alunos participativos, sujeitos do processo de ensino/aprendizagem. Somando-se a isso, trata-se de uma metodologia de baixo custo e que pode ser utilizada sem grandes dificuldades.
Assim, o RPG engendra uma experiência pedagógica que privilegia a cooperação e a sociabilidade, em contraposição a outras dinâmicas que estimulam o individualismo competitivo.
RPG, Pesquisa e Extensão
Desde 2004 existe um grupo de pesquisa e extensão do CAP-COLUNI, vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV, que realiza atividades relacionadas ao uso do RPG em sala de aula. Até 2005 o projeto Aventuras e desventuras na ordem republicana no Brasil desenvolveu, com apoio da FAPEMIG um manual de RPG próprio para utilização nas aulas de história. Em 2006 ele deu origem ao projeto de extensão Aprender e Ensinar História: os jogos de RPG na sala de aula, que desde então vem realizando oficinas com professores e alunos de licenciatura com o objetivo de difundir estratégias de ensino baseadas nos jogos de interpretação. Além das oficinas, o projeto desenvolve material didático específico sobre o assunto.